Às vezes
não sei quem sou.
Descubro
que o tempo não se alterou sozinho
O que a vida
me oferece é dela e meu,
Tu és uma
dessas prendas que me aconteceu
Tenho
saudade do teu cheiro, do teu carinho.
Há
dias assim
Em
que o sol nasce endiabrado
O
coração sonha por aquela pedra no penedo,
Há
dias em que tudo é demasiado pequeno
E
a saudade amanhece de um sonho acabado.
Há
dias assim
De
vento fresco que a alma aquece
De
maresia molhada e cabelos à toa,
Há
dias em que olhar o mar magoa
Que
me ama, nunca te esquece.
Às
vezes não sei quem sou
Perco-me
na procura de alguma lucidez
Sonho
com a vida de marialva,
Há momentos arquivados na alma
Viveria
cem anos para os repetir outra vez.
Há
dias assim
Às
vezes não sei quem sou.
Um comentário:
... estou em crer que todos somos um pouco assim!
Não soube um dia, hoje sei...mas pelo meio perco-me de saudades das ilusões e quando assim é levo-as todas as Mar .... Tanto mudou aqui como aposto que aí...
Não mudou o Dom nem a minha preferência pelo Poeta Pelo Sal ... mantém-se firme!
Ando á descoberta do blogger templates e afins o tempo é pouco mas chego lá ... vou rabiscando em Inglês juntando os meus registos e já lá vão 5 exposições fora com as humilhações...tudo muda, tudo se transforma...mas adiante!
Tudo de bom para o Eterno n 1 dos Poetas.
Beijo n'oteudoceolhar*
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