sábado, 17 de setembro de 2016

Às vezes não sei quem sou.



Às vezes não sei quem sou.
Descubro que o tempo não se alterou sozinho
O que a vida me oferece é dela e meu,
Tu és uma dessas prendas que me aconteceu
Tenho saudade do teu cheiro, do teu carinho.

Há dias assim
Em que o sol nasce endiabrado
O coração sonha por aquela pedra no penedo,
Há dias em que tudo é demasiado pequeno
E a saudade amanhece de um sonho acabado.

Há dias assim
De vento fresco que a alma aquece
De maresia molhada e cabelos à toa,
Há dias em que olhar o mar magoa
Que me ama, nunca te esquece.

Às vezes não sei quem sou
Perco-me na procura de alguma lucidez
Sonho com a vida de marialva,
momentos arquivados na alma
Viveria cem anos para os repetir outra vez.

Há dias assim
Às vezes não sei quem sou.

Um comentário:

oteudoceolhar disse...

... estou em crer que todos somos um pouco assim!
Não soube um dia, hoje sei...mas pelo meio perco-me de saudades das ilusões e quando assim é levo-as todas as Mar .... Tanto mudou aqui como aposto que aí...
Não mudou o Dom nem a minha preferência pelo Poeta Pelo Sal ... mantém-se firme!
Ando á descoberta do blogger templates e afins o tempo é pouco mas chego lá ... vou rabiscando em Inglês juntando os meus registos e já lá vão 5 exposições fora com as humilhações...tudo muda, tudo se transforma...mas adiante!
Tudo de bom para o Eterno n 1 dos Poetas.
Beijo n'oteudoceolhar*