quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Vivalma


Galgada a estrada por entre árvores que me conhecem e curvas que me são gentis, ao olhar-te, a minha alma se desenha em imagens de cores subtis, mostrando-me a emoção na pequena baía adornada de azuis simples e atlânticos.

Chego sozinho, não se vê vivalma, mas as gaivotas, as mais velhas, esvoaçam em sinal de prenúncio do que me pode acontecer, aqui acontece-me sempre alguma coisa que guardo para a vida. 

O vento enfeitado de maresia, deixa todos os aromas que transporta do pinhal suavemente nos meus lábios como se fossem os teus dedos, moldados, de chegadas e partidas.

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