domingo, 18 de setembro de 2016

Emaranhada



Não chores pelo que o vento te trouxe um dia
Não o faças sem ouvir a velha gaivota
Não percas o sorriso pelo que se dizia
De bocas onde a palavra foge torta.

Ouve o que diz o mar sobre a liberdade
Ondas de esperança e amor semente
Abraça a vida e a minha amizade
Deita fora a emaranhada corrente.

Flores lançarás do penedo sem chorar
Ele vai dizer-te da minha sorte
Serás o que quiseres junto ao mar
Depois de uma lágrima na minha morte.

Um comentário:

oteudoceolhar disse...

…o Mar que sempre nos recebe de braços abertos, nem sempre lhe levo mágoas é certo … Também eu tento sorrir, mas por vezes mais do que isso tento fazer sorrir, como sabes (digo eu), é mais fácil fazer sorrir do que sorrir…que sabem eles do que vai cá dentro!
“Ondas de esperança e amor semente…”, adoro esta parte….”…serás o que quiseres junto ao Mar…” Idem!
Todo o poema deixa-me um pouco sem palavras…
(logo eu que canso quem lê de tanto escrever e por vezes nem fazer sentido algum)…
Mas mentiria se não dissesse que adorei cada sílaba…
Fiquemos assim Poeta.
Um beijo n´oteudoceolhar.