O Sal da Nossa Pele
Mas ao apareceres, e não me peças para explicar, só sei que quero abraçar-te de vez em quando, se tu também quiseres. O pensamento, de que tu estás em qualquer lado, e de que pensas em mim às vezes, ajuda-me a viver.
sábado, 30 de dezembro de 2023
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
Límpido
Foi sempre o teu sorriso, aquele sorriso oblíquo e mensageiro que diz: estou aqui, sem dizer nada, também as tuas palavras que ressoam de um subconsciente límpido e alegre, és para mim poesia e prosa que eu envolvo numa toada sem tréguas.
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
O levedar e o silêncio
No momento de fazermos a broa não dispensamos os factos da memória, aos poucos o nosso amassar rende-se cerimoniosamente aos gestos, assim, abre-se portas à perseverança e ancestralidade feita sabedoria que nos encaminha no acerto do amassar de punho que vai e outro que se levanta.
O levedar e o silêncio unem-se por baixo de um pano branco, como dois corpos debaixo de um lençol, é a alegria das carícias, crente, a massa, nas intenções, deixa-se tocar, remexer, moldar, entrega-se ao forno, numa viagem que lhe altera a suavidade, doa a quem doer.
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
Solidão
Quem escreve quer morrer.
Quem escreve tem o desejo de dormir em ombros matinais e na boca ser lágrima ou o sorriso de uma árvore.
Quem escreve quer ser praia, solidão, odor a morte e sol, quer ser a sede da serpente, o grito sobre as pedras sem caminho, o negro da noite sobre os olhos.
Pois é assim, treino e jantar no São Sebastião com boa companhia hoje a vida é mais um dia.
Quem escreve tem o desejo de dormir em ombros matinais e na boca ser lágrima ou o sorriso de uma árvore.
Quem escreve quer ser praia, solidão, odor a morte e sol, quer ser a sede da serpente, o grito sobre as pedras sem caminho, o negro da noite sobre os olhos.
Pois é assim, treino e jantar no São Sebastião com boa companhia hoje a vida é mais um dia.
terça-feira, 5 de setembro de 2023
Barco vazio
Eu era um barco vazio e desaparecido, tu surgiste com o vento das folhas caídas e recuperaste-me do fundo de um rio de lama amarelada, lavaste-me, pintaste-me de azul céu e na popa pintaste a vermelho: "Até que a morte nos embale".
Depois...
Amarraste-me a um cais desconhecido, nunca quis desamarrar-me, decidi ficar ali balouçando conforme a maré e com a mesma vontade de sempre de te contar as minhas noites e os meus dias.
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
A Ver o mar
Tenho a presunção de dar vida ao lado mais escuro da lua e ver-te a sorrir na cara do sol, quero que me leves a ver o mar, e que deixes a maresia transportar a minha alma para dentro de ti.
Disponho da tua boa vontade? Acho que não.
É erro facbokiano que me deu acesso ao que me é proibido de toda a maneira obrigado.
Beijo.
segunda-feira, 24 de julho de 2023
Carlos Mota
Clamo a magnificência do meu acordar e os momentos inesquecíveis que vivo nas manhãs inventadas por mim. Uma amizade sincera, senhor Carlos Mota.
sexta-feira, 23 de junho de 2023
O Rosa
Apetecia-me tomar um chá com o Rosa.
Não sei porquê, apetece-me, sempre achei que poderíamos ser amigos sinceros e que ainda descobriríamos que somos primos afastados.
Mas não muito.
domingo, 18 de junho de 2023
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