Ele tinha trabalhado em Évora há alguns anos, tinha conhecido
uma mulher linda e com ela viveu um romance que nunca esqueceu.
Acabou e ele deixou a cidade para se estabelecer quase a
duzentos quilómetros, não mais a viu, ela também nada disse, sempre que
visitava o Alentejo passava por Évora apenas para beber um café na praça do
Geraldo.
Fazia questão de o fazer e assim recordava muitos dos
momentos daquele amor que achava tinha terminado por questões dúbias e que a inexperiência da vida de serem novos deitou tudo a perder.
Imensas situações inesquecíveis que viveu com ela lhe surgem uma vez mais na cabeça enquanto controla a viatura em mais uma ida a Mourão, faz isto duas vezes por ano para estar com amigos, está quase a chegar a Évora,
a nostalgia começa a sentir-se no corpo e mais uma vez se interroga: Que será
feito dela!?!.
As histórias começam sempre assim...
As histórias começam sempre assim...
Estaciona fora da muralha, caminha em ruas estreitas que
conhece, passa junto a casa onde viveu com ela, pensa em não olhar e acaba por
o fazer de soslaio, segue em direcção ao Geraldo.
Aproveita para entrar num restaurante onde tinha o habito de
estar com ela, o dono ainda é o mesmo e cumprimentam-se depois vem a esposa,
muitas são as perguntas, uma é a que tem alguma importância: Então casou?, não!
Não casei.
Despediu-se e dela nada soube, chega à praça do Geraldo e
senta-se na esplanada do meio, ao empregado pede um café e com a mão por baixo
do queixo recorda a ultima vez que ali esteve com ela, lembra-se de lhe ter
dito:
“Um dia ainda te vou dizer que és a mulher da minha vida”.
Um comentário:
Uma frase....... muito habitual.........
Beijo,Nati
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