segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A minha vida num rio...


 Eu, que sonho contigo que te quero tanto 
Que me abraces e me aqueças deste frio
Deves ser o meu amor como um manto
E me transformes a minha vida num rio.

Entre margens na água que vai vazante
Entre vales e montes em direcção ao mar
Escreve o nome do homem teu amante
Que deixa as planícies floridas a sonhar.

Meu amor da foz que desconheço
Entras no oceano dizendo-me adeus
És a eterna saudade que mereço
Que nas ondas vens aos lábios meus.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não precisa comentário,adorei.
Um beijinho da Nataleca

oteudoceolhar disse...

O sonho Poeta, dizem comanda a vida, que o sonho seja comandado pela vida, que se faz em cada passo dado a cada instante vivido…quem sou eu para ensinar aquilo que tu sabes.
Sei que hoje também “tenho” um rio que vive no meu sonho, no meu adormecer, que me faz sentir “mar”, quando sinto quase que um “desaguar”, de emoções um turbilhão de sentires e viveres, que nos levam aqui e ali…ás palavras, que fluem com uma outra facilidade.
Quem me diria a mim que pensando sempre ter entendido o Poeta, hoje o consigo entender de outra forma.
Seja de que for feito o sonho e o leito do rio, que por ele navegues e que o sorriso no teu olhar se mantenha.
Um dia, para breve confesso um “Título” que existe há já quase um ano e onde está o Rio e o Mar … leio e consigo pensar no que escrevi, depois partilho.
Beijo n´oteudoceolhar.