quarta-feira, 8 de junho de 2011

Meu amor da beira-do-mar


Meu amor da beira-do-mar
Nuvem branca que vai com o vento
Deixo-te ir sem te agarrar
Na minha imaginação no momento.

Vais de branco os pés molhando
Sereia minha e caminhante
Na praia sonhas e vais amando
O homem que queres teu amante.

Voltei-me e segui o meu caminho
Não te tornei a olhar
Caminhei triste e sozinho
Meu amor da beira-do-mar.

3 comentários:

Flor de Jasmim disse...

Triste com uma beleza muito própria.
O mar que inspira e destroça, mas eu pessoalmente não me canço de o olhar de o ouvir, por vezes em busca de tranquilidade.
Abraço

oteudoceolhar disse...

O Poeta escreveu um Poema ...
O Poeta escreveu ...
Vou ler.
****
…Não o Poeta “nunca” caminha, triste, o Poeta nunca caminha sozinho, porque o poeta tem a “defesa” e o aconchego das palavras. Elas dão-nos a viva que nos é tirada lá fora, no mundo dos outros. O Poeta caminha pela praia como sempre caminha…acompanhado, por Ela…Caminha como sempre, contido, reservado, nostálgico, mas não O vejas triste, eu não o vejo nunca triste. Não olhas para trás, simplesmente porque não tens de olhar, não a vês, mas Ela vai estar lá…sempre descalça, molhando os pés e á espera do dia em que de sorriso sereno a olhes, olhos nos olhos e nada digas…Porque aqui já lhe disseste tudo….
Palavras, finalmente palavras do Poeta…
Deixo (http://www.youtube.com/user/sweetoteudoceolhar#p/f/4/iFklt79X9CM ), um beijo n´oteudoceolhar *

mfc disse...

Não passo um dia sem passear à beira mar!