Encostei a minha boca na tua fonte
Beijei os teus lábios meigamente
Entrei no teu ventre de veludo
E deixei uma semente.
Foste uma seara que cultivei devagar
Lavrei de amor no meu peito um infinito
Reguei esta morte lenta do desejo
E abafei em cada beijo o teu grito.
Seremos um livro velho da lavoura
De escritos de ter estado à tua beira
Dos passeios que demos de mãos dadas
E dos momentos em que foste companheira.
3 comentários:
INVEJO-A.
Invadi seu cantinho por uma dica da sua filhota, gostei demais do que li, tanto que me pôs a chorar, então vou voltar mais tarde para conhecer mais. Vi aqui a foto de S. Pedro de Moel e aquele riacho dos pirilampos que mexeu demais comigo,recordo uma casinha que lá existia á muitos anos, eu sou da Marinha Grande e conheço muito bem o som inconfundivél do nosso mar e os cantinhos encantadores da nossa mata.
Abraço
Diferente ... não consigo "enquadrar", as palavras. Li com outro sentir.
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