Voltei à Leirosa para te ver
Deste lado do molhe te procurei
Já escrevi que aqui posso morrer
Depois das lágrimas que chorei.
Não volto a olhar o pôr-do-sol sem pensar em ti
Este areal sabe da suavidade dos teus passos
O mar azul segreda-me para esperar aqui
Que as ondas trazem os teus abraços.
Vou abrir o meu coração ao vento
Junto ao molhe de lendas e paixão
O sol que me aquece neste momento
Tem o mesmo brilho da minha solidão.
Um comentário:
Um comentário simples.
Um poema escrito por um poeta…uma música escrita por um compositor único que transforma a melodia num poema cantado por uma mulher.
Lendo o teu poema, junto ao poema cantado por “uma Ela” que podia ser a Tua amada que se passeia pela tua Leirosa. Nesse “canto” de tamanho encanto …
Este teu poema assim o entendo num todo, em comunhão com o todo que é a música.
Dê as voltas que der, sejam os dias de solidão, nostalgia...o poeta volta ao tema de sempre, na companhia de sempre.
http://www.youtube.com/watch?v=DNsOLOZJaac
(olhar perdido no horizonte?)
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