Caía sobre mim a chuva impaciente
Estava fria e mexia-se pelo chão
Esperava comigo pelo teu presente
Sabíamos da tua promessa do coração.
Por entre chuviscos de sal eu olhava
A chuva de pingos que o mar trazia
Estava ali e por ti esperava
Eu e a saudade que sentia.
Fiquei todo o tempo para te ouvir
Do mar ouvia música de violinos
Parecia que o vento me fazia partir
À tua procura em vários destinos.
Estava fria e mexia-se pelo chão
Esperava comigo pelo teu presente
Sabíamos da tua promessa do coração.
Por entre chuviscos de sal eu olhava
A chuva de pingos que o mar trazia
Estava ali e por ti esperava
Eu e a saudade que sentia.
Fiquei todo o tempo para te ouvir
Do mar ouvia música de violinos
Parecia que o vento me fazia partir
À tua procura em vários destinos.
5 comentários:
Uma espera molhada de chuva e saudades. Gostei de ler. **
É sempre um privilégio ler poemas teus!
Um abraço
Jorge
E poder-se-ia continuar...
Qual gaivota sobrevoar as ondas do mar e sacudir os salpicos de sal, mergulhar de quando em vez, sentir a água fria na pele e ouvir os violinos nessa orquestra fenomenal, procurando o lugar prometido ou a promessa da presença desse "alguém".
Gostei muito.
Obrigada pela partilha.
Estrela Polar
E o mar de inverno em cor cinza é tão bonito...
Belíssimo poema! Obrigada.
Mesmo à chuva, há esperas que valem a pena.
Belo poema caro amigo, com óptimas rimas. Gostei imenso.
Abraço.
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