Era uma tarde como outra qualquer no penedo da princesa que morreu de saudade, encontraram-se ali protegidos pelo denso nevoeiro que abraçou o automóvel escondendo-o.
Ele, olhava os seios dela feitos dunas numa erupção violenta moldada pela memória das suas mãos, a brisa, parecia suspirar com ele, misturando gemidos compassados.
O mar parecia escarnecer da dança furiosa e carnal a inundar muito mais do que o sonho, de repente a boca dela o invade ternamente.
Saciados, os amantes partiram pelas ruas abraçadas pelo casario da praia e saíram do automóvel para o habitual café na esplanada da rua que desce, ao ajeitar-lhe a cadeira ele murmura baixinho: Cheiras bem! cheiro a ti, respondeu ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário