Ele chegou e sentou-se uma vez mais na cadeira depositada no local habitual, detrás do balcão o empregado conhecido de todos os anos, olha para ele e acenando com a cabeça confirma o café.
Ficou à espera, foi olhando o relógio como se isso adiantasse alguma coisa, a nostalgia, essa sim, chegou à hora, cumprindo a pontualidade da tristeza.
E caiu a tarde, os seus pensamentos eram como um filme romântico com música do mar, afinal, foi ali naquela mesa que ela lhe disse: Segredos! Eu? Sou livre a par das gaivotas, o único que tenho és tu.
Pagou a custo o café e saiu de lágrimas nos olhos.
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