É isso, as tuas palavras agarradas a essa vida vivida que misturada com a minha oferece um olhar pelo opaco do vitral do tempo agora distante, é o nosso, hoje e amanha, digo-te: as minhas chagas não as curas por culpa dos teus braços curtos mas as tuas palavras sopram a poeira da minha alma o que me ajuda. O amor é fiel, o resto é abstracto.
Eu trouxe à memória o que me é macio, que me tem alimentado estes dias sobretudo à noite, aos fins-de-semana, e volto a olhar por detrás das janelas olhando o que ninguém vê.
Sorrio, quase que deixo de sentir fome, de ti.
Um comentário:
passar por cá para conhecer mais um bonito poema
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