sábado, 2 de fevereiro de 2019

Poeira da minha alma


É isso, as tuas palavras agarradas a essa vida vivida que misturada com a minha oferece um olhar pelo opaco do vitral do tempo agora distante, é o nosso, hoje e amanha, digo-te: as minhas chagas não as curas por culpa dos teus braços curtos mas as tuas palavras sopram a poeira da minha alma o que me ajuda. O amor é fiel, o resto é abstracto.

Eu trouxe à memória o que me é macio, que me tem alimentado estes dias sobretudo à noite, aos fins-de-semana, e volto a olhar por detrás das janelas olhando o que ninguém vê. 

Sorrio, quase que deixo de sentir fome, de ti. 

Um comentário:

Anônimo disse...

passar por cá para conhecer mais um bonito poema