quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

O que a lua via



Dediquei palavras para ti saídas da minha alma, e viajei para te surpreender, andei pelo teu interior, depois, quis ser serventia que calcavas, mesa de refeições, baloiço, bóia de mar, os teus desejos, queria que me olhasses e me abraçasses para fazer campanha com o teu sorriso.


Eras a flor, a água límpida, eras minha, usei da temperança, usei do que podia, hoje, as minhas palavras não se entendem, as noites são de sono inesgotável, a certeza da sombra é o acreditar que sim, morri, sem que soubesse o que a lua via.

Nenhum comentário: