De tanto olhar secaram-se-me os olhos, o breu iluminado por poucas estrelas provocam-me e eu sou um olhar apagado no passar das noites, deito-me do meu lado deixando o outro à tua espera, acho-me real.
Antes que adormeça amarro o teu nome a um véu de sonhos e aí sim, mergulho em sonhos de coisa nenhuma.
Esquece, não existe metáfora para te amar durante noite, nada calará o grito no teu leito, nada me fará beijar-te os anseios que deixas no vazio do outro lado da minha cama, acabaram-se as manhãs que nos esperavam, e as gaivotas da praia deixam de nos guardar a ternura.
Não nos voltaremos a ver.
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