Era quarta-feira, lembro-me tão bem, o sol estava quente e
eu não tinha poiso para onde olhar, o vazio era irresistivelmente a única saída
para o futuro pensava eu, nunca disse a ninguém mas naquela quarta-feira todos
os caminhos tinham a tua direcção.
Os meus passos carregados do que as palavras não dizem
escondiam o meu sono da curiosidade alheia, naquela quarta-feira logo pela
manha um café não me impedia de sentir como somos tão frágeis e órfãos das
palavras.
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