domingo, 25 de setembro de 2016

Amantemente



Abraço os teus passos no areal da minha praia e sigo olhando o horizonte que me oferece o mar perfumado e me beija suavemente os pés como se o teu cabelo voltasse a tocar o meu corpo.

Amo-te, e às suaves fragrâncias que chegam com o ondular do mar, também, os sorrisos pincelados em cores ardentes que imagino em quadros pintados nas planícies da minha alma.

Sou escritor de um tempo desconhecido, de duas almas, que no pensamento se tocam amantemente.

Na minha praia só tu és quem se revela, uma história de amor que só começou.

É o mar que me inspira e a brisa me esconde, sussurra a  saudade meigamente, sempre o mar, que ondulante e emocionado me fala de ti e da essência das tulipas.

Um comentário:

oteudoceolhar disse...

“…olhando o horizonte que me oferece o Mar perfumado e me beija suavemente os pés como se fosse o teu cabelo que voltasse a tocar o meu corpo…”
Verdadeiramente sublime como sublime é um homem que saiba dizer Amo-te com toda a convicção do mundo…
Escritor de um tempo desconhecido? Há tempo específico para ser escritor??
“Sempre o Mar”… não tenho a mínima dúvida que é e será sempre o Mar, fonte inspiradora de um “escritor de um tempo desconhecido”, que “conheço” como Poeta…
Caminha sim pela tua praia e manda saudades ao Mar de quem também o Ama*
Beijo n´oteudoceolhar.