sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Fantasia da Vida

Vales verdes e pinhais de calor
Andorinhas e gaivotas lado a lado
O aroma é a tua graciosidade de amor
Como o mais belo poema cantado.

Tu, mulher de pele aveludada macia
Dos pés descalços felizes na areia
Moel te procura na maresia
Como o trigo que na terra se semeia.

Não me acordes fantasia da vida
Deixa que me afogue na imaginação
Que do pinhal da praia minha querida
Sejam as tábuas do meu caixão.

Um comentário:

oteudoceolhar disse...

…que dizer, ou melhor que escrever?
Podia ser muito ou nada … olho e vejo a meu ver tanta coisa, como por exemplo Ela de pés descalços a caminhar sobra a areia (sabes em algumas fotos do meu site, comentava e falava numa Ela, que eu não faço a mínima ideia, mas vinha sempre ao encontro dos teus poemas – no meu pensamento - da Dama, que passeava na praia enquanto a olhavas ao longe…tive fotógrafos que achavam “piada” outros que se perdiam nas minhas palavras (mais os estrangeiros), outro que se perdeu pelas minhas palavras … ponto final sem paragrafo!
Lembrei-me muito Dela…muito dos teus areais, dos teus poemas de um Senhor que é o Poeta que mais gosto de ler…mentir?
Mas adiante…
Imagino-a de facto de sorriso sereno, pele alva … pode ser como pode não ser, também de ti tinha uma outra ideia…
Haverá sensação melhor (e há tantas), do que uns pés descalços enterrados na areia, ou molhados, é tão boa a liberdade de andar descalço, muito mais pela praia
Mas gosto também eu de andar por um mundo de fantasia, no entanto sem tábuas que façam o meu caixão…ainda que tenha de ser, que “me largem”, lá ao largo da minha Ilha, é ali que pertenço, é ali a minha casa …
Fico-me por aqui que a Lua vai alta …
Beijo n´oteudoceolhar.