segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O teu mel


Junto ao mar da minha praia onde faz calor
Eu caminho na espuma com os meus anseios
Molho os pés no fresco do meu amor
Oceano que me abraça nos meus passeios.

És a naturalidade de um beijo escondido
Que o farol nos imagina amando
O penedo nos olha surpreendido
Por estar sozinho sonhando.

Esta saudade que sinto agora
No teu areal praia amiga de Moel
É de tristeza de ir embora
Levando nos lábios o teu mel.

2 comentários:

oteudoceolhar disse...

E o poeta escreveu …
A ausência foi grande mas finalmente palavras, vindas do poeta.
Nós e o mar, nós e areia da praia, nós e aquele caminho que percorremos a milhas e milhas de distância, e ambos com um toque de solidão e nostalgia…Eu falo por mim, mas lendo e encarando as palavras do poeta como sempre fiz, assim te vejo Juda.
Saudade, aí está mais uma palavra “cruel”, que sentimos. Olho e procuro ver afinal do que sinto eu saudade? Do Mar sem dúvida, da areia molhada a envolver os meus pés molhados.
Sem dúvida da vida que ganho quando me “planto” defronte ao Mar…Amor Maior?
Talvez sim talvez não … destes amores falamos e sentimos, dos outros que nos deixam nos lábios o sabor a mel…desses ou desse fica a saudade e o silêncio.
Saudades das palavras do poeta…sempre.
Beijo Juda n´oteudoceolhar.

Pequena Resmungona disse...

Encantador como sempre.
Que as ausências sejam mais curtas.Continue..