quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Praça que não conheço...

Voa alto a gaivota em liberdade
Vai na direcção que só ela conhece
Eu percorro as ruas da minha cidade
Olhando o céu a ver o que acontece.

Não se avistam umas asas por cima do meu castelo
Para que daqui de baixo eu olhasse o teu voar
A tua passagem suave de corpo belo
E que posasses para eu te abraçar.

Hoje chove e faz vento na rua
Os beirais pingam os seus caiados
Os meus passos chapinham na água nua
Não sei se choro se tenho os olhos molhados.

3 comentários:

oteudoceolhar disse...

Voar como a gaivota ...que sabor terá a liberdade? Eu que "sou" livre e não a sinto. Mais parece que sou "prisioneira".

Por aqui também choveu, eu e o cinza do tempo não nos damos bem ... falta-me o calor do sol.

O poeta volta, e sabe bem tê-lo de volta ao sal.

Beijo n´oteudoceolhar Juda.

Pequena Resmungona disse...

O Poeta que tem sal, nunca deveria chorar.. certamente os olhos molhados..são a "água nua" que lhe molha os pés..

continue..

oteudoceolhar disse...

Por onde anda o poeta?
Não acredito que não escreva poemas...Que tudo esteja bem Juda.
Beijo n´oteudoceolhar.