Vai na direcção que só ela conhece
Eu percorro as ruas da minha cidade
Olhando o céu a ver o que acontece.
Não se avistam umas asas por cima do meu castelo
Para que daqui de baixo eu olhasse o teu voar
A tua passagem suave de corpo belo
E que posasses para eu te abraçar.
Hoje chove e faz vento na rua
Os beirais pingam os seus caiados
Os meus passos chapinham na água nua
Não sei se choro se tenho os olhos molhados.
3 comentários:
Voar como a gaivota ...que sabor terá a liberdade? Eu que "sou" livre e não a sinto. Mais parece que sou "prisioneira".
Por aqui também choveu, eu e o cinza do tempo não nos damos bem ... falta-me o calor do sol.
O poeta volta, e sabe bem tê-lo de volta ao sal.
Beijo n´oteudoceolhar Juda.
O Poeta que tem sal, nunca deveria chorar.. certamente os olhos molhados..são a "água nua" que lhe molha os pés..
continue..
Por onde anda o poeta?
Não acredito que não escreva poemas...Que tudo esteja bem Juda.
Beijo n´oteudoceolhar.
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