sábado, 27 de fevereiro de 2010

Minha saudade

Enquanto fores a minha saudade
És a vontade do meu desejo
Aqui não escondo a verdade
De sonhar com o teu beijo.

Neste areal a minha alma te ofereci
No teu coração deixei o meu ficar
Venho chorar na areia onde te mereci
Com o cheiro da maresia que vou levar.

Como é que eu vou embora
Se aqui sonho contigo na minha vida
És o vento que me toca a toda a hora
A voz do mar que me fala em despedida.

Um comentário:

oteudoceolhar disse...

Não me alongo, porque na verdade além do puro amor que se sente através das palavras, da saudade da nostagia, do olhar perdido no horizonte (sim não dúvido que o olhar estava perdido e bem bem longe, secalhar a juntar letras a palavras que viram poemas), ali está o poeta como muita das vezes o imagino...Adorei o enquadramento, ali está tudo aquilo que leio aqui, ali naquela imagem, naquele "retrato", e depois o areal e as "ervinhas" que imagino ondulantes, porque deveria estar vento. Ali está o Juda, como sempre imaginei, á espera da sua dama de cabelos ao vento. * O "modelo" está o mais natural possivel, e o fotografo estava de olhar atento. Parabéns aos dois. Beijo n´oteudoceolhar *