Enquanto fores a minha saudade
És a vontade do meu desejo
Aqui não escondo a verdade
De sonhar com o teu beijo.
Neste areal a minha alma te ofereci
No teu coração deixei o meu ficar
Venho chorar na areia onde te mereci
Com o cheiro da maresia que vou levar.
Como é que eu vou embora
Se aqui sonho contigo na minha vida
És o vento que me toca a toda a hora
A voz do mar que me fala em despedida.
Um comentário:
Não me alongo, porque na verdade além do puro amor que se sente através das palavras, da saudade da nostagia, do olhar perdido no horizonte (sim não dúvido que o olhar estava perdido e bem bem longe, secalhar a juntar letras a palavras que viram poemas), ali está o poeta como muita das vezes o imagino...Adorei o enquadramento, ali está tudo aquilo que leio aqui, ali naquela imagem, naquele "retrato", e depois o areal e as "ervinhas" que imagino ondulantes, porque deveria estar vento. Ali está o Juda, como sempre imaginei, á espera da sua dama de cabelos ao vento. * O "modelo" está o mais natural possivel, e o fotografo estava de olhar atento. Parabéns aos dois. Beijo n´oteudoceolhar *
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