quinta-feira, 12 de março de 2009

A ilusão de que tu existes


Parado estou a olhar a brisa
Sabes amor como sou a escrever
Tenho abotoados os botões da camisa
Para o meu coração o mar não ver.

Sinto no ar o cheiro da tua fragrância
Passa com o vento com toda a lealdade
Deixa no meu peito a espera em ânsia
Para que contigo eu alimente a saudade.

Esperar por ti não dá cansaço
Amor, tu és o mar das minhas ilusões
Um dia virás para me dar um abraço
Que fará chorar os nossos corações.

Continuarei a escrever no azul do mar
Letras que devem ficar para ler
Quero deixar páginas para recordar
Este amor que é meu até morrer.

4 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Sempre único, sempre muito bonito.
um abraço

EDUARDO POISL disse...

Assim como o oceano só é belo com o luar
Assim como a canção só tem razão se cantar
Assim como uma nuvem só acontece se chover
Assim como o poeta só é grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor não é viver

(Vinícius De Moraes/tom Jobim)

Desejo a você um resto de semana maravilhoso
Abraços. Eduardo Poisl

Unknown disse...

E se um dia perderes essa ilusão?

Grande abraço, pois o poema está lindo :)

Anônimo disse...

O mar continua trazendo segredos... Em cada vaga, uma saudade... Lindo como sempre...
Beijo