sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Há dias assim


Ás vezes não sei quem sou
Descubro que o tempo não mudou sozinho
As coisas que a vida me traz são minhas
E tu és uma dessas coisas que me aconteceu
Tenho saudade da tua voz e do teu carinho.

Há dias assim
Em que o tempo aparece endiabrado
O coração bate a pensar onde estás
Há dias em que tudo é demasiado pequeno
E eu procuro por quem me tem amado.

Há dias assim
De sol para mim e que te aquece
O vento pode ser fresco e de lágrimas
Há dias em que olhar o mar magoa
Ele que te ama nunca te esquece.

Ás vezes não sei quem sou
Perco-me na procura de alguma lucidez
Choro agarrado a tantas recordações
A momentos que carrego na alma
Não os vou viver outra vez.

Há dias assim
Ás vezes não sei quem sou.

4 comentários:

Anônimo disse...

Querido amigo! Já algum tempo k ñ visitava o teu cantinho e tb ñ tinha resposta e então pensei k tivesses desistido, mas agora alegro-me de ver k ñ te esqueceste de mim. Eu tb ñ o fiz apenas deixei de ter notícias tuas e pensei k ñ me quisesses mais no teu espaço...estavas no teu direito. Todos nós gostamos mais de uns k outros e eu aceito isso. Mas se por acaso ñ te importas vou outra vez pôr o teu link no meu blog, com tanta alegria como da primeira vez.Eu sempre gostei tento dos teus posts k me lembravam sítios k me são tão caros. Desculpa-me a ausência por favor. Um beijinho bfsemana.

Sandra Daniela disse...

... e todos nós temos dias assim... e esses dias estão tão bem descritos aqui... :-))


Boa semana

Papoila disse...

Olá JUDA!
Quem não tem dias assim?
Que belo poema!
Bonita esta nova casa.
Beijo

Anônimo disse...

Leio-te e entendo-te...com vidas e vivências diferentes, ao ler-te leio-me...porque há dias assim. Algo é diferente nesses teus dias, é que não nesses dias que sentes saudades, masa acredito que é em todos, só que estes dias assim levam a que essas saudades se intensifiquem. Também sinto saudades dos dias, que não são assim. Recordar é sem dúvida viver, ainda que custe, ainda que magoe. Lucidez...o que é isso? Um abraço amigo, um beijo n´oteudoceolhar *