Hoje junto do molhe estou sentado
É a praia que o areal os teus pés sentiu
Nestas pedras sempre fui o mais amado
Passam gaivotas, nenhuma me sorriu.
Ouço a tua voz que chega na maresia
Que o mar acalma para ouvir o que diz
Comecei a sentir o que não conhecia
Mostrava e ficava muito feliz.
Gosto de ficar aqui a sentir o fresco mar
São todas as lembranças recordações
O mar também repete no seu ondular
Que eu sou o único das suas emoções.
Sempre a minha vida me trouxe aqui
Agora olho uma gaivota que dá um mergulho
Dá a bela ave uma cambalhota e diz para ti
Mostrei-lhe o que senti e até fiz barulho.
Volto as costas ás ondas na maré-cheia
Regresso com os meus pensamentos
Estou feliz pelo o que o mar semeia
No areal de tão bons momentos.
Mas ao apareceres, e não me peças para explicar, só sei que quero abraçar-te de vez em quando, se tu também quiseres. O pensamento, de que tu estás em qualquer lado, e de que pensas em mim às vezes, ajuda-me a viver.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
O Molhe ou Sou eu uma pedra
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3 comentários:
Vou deixar um beijinho...mereces..
Agora os teus post´s nao estão tão deprimentes.
Assim gosto de ler...continua,eu volto sempre
Um abraço.
*Natalinica*
Bem conseguido para memória futura.
Deves deixar falar o coração e deter impetos despresiveis, o teu carro não tem defeitos ele é o que tu compraste naquela hora.
Um abraço K
Saudades do areal, saudades da maré cheia ... saudades dos poemas do Sal.
Estar feliz é bom ...
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