Salvatore Di Vito regressou a São Pedro de Moel dez anos depois de ali viver vinte e quatro anos com Dorinha Balaia, foi até a sua antiga residência, a casa das janelas azuis, encontrou a sua filha mais velha que lhe disse que a mãe não estava, só viria pela noite.
Salvatore Di Vito deu uma olhada pela casa e no seu antigo quarto reparou num prego espetado na parede e arrancou-o e guardou no bolso.
Anos mais tarde chegou a notícia da sua morte no hospital de Vegia, quem informou adiantou que na sua mão direita estava um prego, Dorinha Balaia desligou o telefone dirigiu-se ao quarto e tapou o buraco na parede com uma das mãos, chorando.
Mãe, que buraco é esse? É onde estava a foto do teu pai.
2 comentários:
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Um quadro bem pintado, Sr Antonio.
Um dia igualmente bem desenhado.
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