Do tempo que passou pouco sabe dizer, julga-se menina e moça, imagina-se um fruto que amadurece e cai da arvore e se transforma em mulher.
Desconhece quem chegou tarde ou quem muito se adiantou, cedo, não sabe se tinha de ser, como os fados que se alongam, tem dificuldade em se decidir deixando o destino sucumbir, sabe que os dias passam e com eles passa ela também.
2 comentários:
Tão bom o excerto que publicaste! Cru, como de costume.
Esta noite também olhei as estrelas, foi uma boa surpresa.
Não sei se as lágrimas lavam a alma, mas que a aliviam imenso isso é certo, tudo de bom para ti.
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