sábado, 20 de outubro de 2018

Amor por inteiro

                                 


A sensação que temos quando tudo o que dizemos parece que já o lemos em algum livro, recorda-nos que as gaivotas os papos-amarelos e os corvos repetem-se diariamente na mesma ladainha.

Posso morrer afogado em amor na praia da saudade de um penedo, também posso chegar a ti para te dar o meu coração e tu estares do teu corpo cansada.

É como as gavínias dos campos, que nascem em qualquer vala de separação, amar, também pode acontecer onde menos esperamos, o seu espaço é infinito, alma e corpo num só, por inteiro, porque o mundo tem destas sensações, onde se entra sem tocar à campainha por a porta estar aberta para quem quiser entrar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estou metade metade!!!!!! A ladainha a alegria diária e a simpatia, o amor de filho de uma mãe de quem toda a gente gostava.
A doença o corpo cansado. A tua mãe nunca fechou portas ela as abria num contacto igual e simples.
Ver-te a apanhar flores é uma piada de saudade da Emilia.