Sexta-feira, o dia está a acabar
e eles chegaram de umas curtas férias numa praia próxima da sua terra.
Ela fica em casa e ele despede-se com um até logo, combinaram sair à noite.
São nove e trinta e quatro da noite, o tempo
parece dar chuva, ele toca a campainha e a porta abre-se, ela está pronta para sair, vão
dar uma volta e nem arriscam a levar chapéu-de-chuva.
Caminham lado a lado pelas ruas da vila e deixam sorrisos sonoros que se ouvem para lá das janelas iluminadas.
Caminham lado a lado pelas ruas da vila e deixam sorrisos sonoros que se ouvem para lá das janelas iluminadas.
Quando te disse que tinha as
pernas queimadas do sol tu só tocaste com o dedo!, diz ela acompanhando com uma gargalhada. Ele, mostrando alguma timidez deixou sair: pois foi.
O vento e alguns pingos ameaçavam
uma noite de intempérie, na avenida principal da vila e quando eles olhavam uma
montra de móveis a energia eléctrica falhou, no mesmo acto soou um trovão e ela
assustada abraçou-o, soaram outros trovões e foram ficando assim,
abraçados.
As histórias começam sempre
assim.
Na escuridão ensaiaram um beijo nos lábios e depois outros e regressaram a casa.
Durante algum tempo os mimos os beijos os toques foram uma constante entre eles até que a vida se alterou, ela teria de mudar de residência, teria de se mudar para uma cidade distante para dar inicio a sua actividade profissional, ele também teria de se mudar para trabalhar.
Ela partiu, deixando-lhe umas calças que ele usou, ele não lhe deu nada.
Na escuridão ensaiaram um beijo nos lábios e depois outros e regressaram a casa.
Durante algum tempo os mimos os beijos os toques foram uma constante entre eles até que a vida se alterou, ela teria de mudar de residência, teria de se mudar para uma cidade distante para dar inicio a sua actividade profissional, ele também teria de se mudar para trabalhar.
Ela partiu, deixando-lhe umas calças que ele usou, ele não lhe deu nada.
Separados, ouve oportunidade para
a troca de cartas do correio, o tempo ora de chuva ora de sol foi passando, ele, quase que lhe perdeu o rasto, nada sabia, sempre que vinha de fim-de-semana
tentava saber noticias mas a resposta era sempre a mesma. Está tudo bem.
Voltamos a outra sexta-feira.
Ele chega a casa deixa cair a mochila no chão do quarto quando lhe dizem que ela tinha chegado na terça-feira, saiu apressadamente e encontrou a mãe dela que lhe confirmou a novidade: Vai, deixei a porta aberta.
Entrou casa adentro não a encontrou e dirigiu-se ao quarto.
Ele chega a casa deixa cair a mochila no chão do quarto quando lhe dizem que ela tinha chegado na terça-feira, saiu apressadamente e encontrou a mãe dela que lhe confirmou a novidade: Vai, deixei a porta aberta.
Entrou casa adentro não a encontrou e dirigiu-se ao quarto.
A porta
do quarto estava fechada, ouviu-a sorrir, abriu a
porta e ela estava na cama, acompanhada.
Ficou em silencio as pernas tremiam, o açúcar
no sangue deu sinal de ter desaparecido, derrotado, saiu enquanto ela o chamava vindo ao seu encontro, ele decepcionado ainda lhe disse: não sabia que tinhas namorado. Ela
olhou-o e surpreendeu-o:
Conhecemo-nos na terça quando cheguei, vamos casar.
Conhecemo-nos na terça quando cheguei, vamos casar.
Um comentário:
E casaram ?
Acho que não.
Mais uma linda história,gostei....
Beijinho,Nati
Postar um comentário