segunda-feira, 12 de abril de 2010

Rosa ou uma cor igual a tantas outras

De telhado simples e inclinado

Onde chorei alguma mágoa
Fui por ti levemente abraçado
Quando com sede bebia água.

Aqui, quanto lentamente anoitece
São estes candeeiros pequenas velas
O jardim, a tua beleza parece
Os teus olhos lindas janelas.

Espalhei neste verde o meu pranto
Rodeado pela luz da minha ansiedade
Recordava a tua voz num belo canto
Que se ouvia em toda a cidade.

Foste igual na bondade ausente
Nas voltas que te dei a passear
Eu queria tornar a cor diferente
Para hoje estar a recordar.

Rosa, é a tua alma de amor
Onde me desembrulhei magoado
É uma linda e mágica cor
Para escrever as letras deste fado.

Um comentário:

Isadora disse...

Linda a imagem e a poesia feita por ti.
Um beijo