terça-feira, 27 de abril de 2010

Camélia


Meu amor, alma quente da minha ternura
Não estás e choro a tristeza do meu lamento
Passo por aqui por um café á tua procura
Na esperança de ver o teu corpo em movimento.

São os meus olhos verdes como as flores
Que não trouxe nas mãos para te oferecer
Vejo no jardim outros que se abraçam de amores
E o banco que não entendo o que me quer dizer.

Flor que aqui vens para ao meu coração escrever
Palavras de segredo de uma paixão de sofrimento
Onde quero um dia ficar para em ti morrer
Para que as minhas lágrimas se vão com o vento.

Um comentário:

Isadora disse...

Lindas palavras que se trasformam em poesia.
Um grande beijo