Falou-me, de maneira convincente, que se a vida é um rio, então, não é para ficar surpreso e que só me aperceba de alguma mudança quando já estou perdido no mar.
Sei, que posso acordar num destes dias e nada me é familiar, nem mesmo o meu rosto.
Sendo assim, vou dedicar o apaziguamento do corpo a ouvir Ernesto Cortazar, lembrar o meu passado, comentar o presente, sorrir contigo no café que vamos marcar, quiçá, deixar-me abraçar, porque para além do talento de inventor de mundos, é preciso saber fazer cantar a consciência.
Um comentário:
Misturar Charles Bukowoski com Javier Marías não será uma explosão perniciosa a uma alma tão sensível quanto a do senhor Antonio.
Um abraço.
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