terça-feira, 23 de outubro de 2018

Dojo



Como tantas vezes aconteceu logo a seguir ao almoço, sentei-me na pedra guarda do mar e fiquei a olhar as gaivotas que passavam de norte para sul, vieste-me ao pensamento de pernas cruzadas, não era a primeira vez que te sonhava como um dojo (peixe) e logo de água fria, mas como não chovia nem havia pescadores por ali e a paisagem estava uma profecia ancestral, adormeci e a minha consciência trouxe-me a guardiã do penedo personificada em em ti que se sentou ao meu lado. 


Sozinhos, permitiste que a tua mão direita desliza-se por dentro do meu camisolão, respirei fundo, limitando o leque de sensações, a tua maciez era muito agradável e foi com grande tristeza que acordei.

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