Estive sentado numa mesa de sonho Viana
Falei dos meus pensamentos de todo o dia
Desejei abraçar-te esta noite na nossa cama
E amar-te no desejo que o teu olhar me pedia.
Eu falo como quem canta a alegria
Ali eu era o dobro das idades
Disse do coração tudo o que sentia
Recordando todas as mocidades.
Fui dizendo com muita sensação
As minhas palavras de mentiras mil
Deixando-as no ar cheias de emoção
De sabor a café servido pelo Gil.
Sentado ao meu lado de olhar com mágoa
De sorriso que conheço das sílabas que minto
Vai bebendo para sede que ali está uma água
E olhando o mármore Viana, o João Pinto.
Também na mesa e de cigarro na mão
Com a alma triste carregada de mel
Ia olhando o telefone com atenção
Sonhando com o que podia ouvir, o Rafael.
Não sei se ao Curral da Mula vou voltar
Mas agradeço esta amizade sentida
Com os patos vos deixo a chorar
Porque esta, é a minha vida.
Mas ao apareceres, e não me peças para explicar, só sei que quero abraçar-te de vez em quando, se tu também quiseres. O pensamento, de que tu estás em qualquer lado, e de que pensas em mim às vezes, ajuda-me a viver.
sábado, 31 de outubro de 2009
Viana, ou a cor do mármore
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
*
sentido poste,
,
belas quadras
tradutoras de
segmentos dd vida !
,
conchinhas, deixo,
,
*
Postar um comentário