Eu era um barco vazio e desaparecido, tu surgiste com o vento das folhas caídas e recuperaste-me do fundo de um rio de lama amarelada, lavaste-me, pintaste-me de azul céu e na popa pintaste a vermelho: "Até que a morte nos embale".
Depois...
Amarraste-me a um cais desconhecido, nunca quis desamarrar-me, decidi ficar ali balouçando conforme a maré e com a mesma vontade de sempre de te contar as minhas noites e os meus dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário