Apareces de vestido solto e cabelo a lembrar outros tempos só a cor diferencia.
O teu corpo é um cálice, um cibório, um nicho de sombras, é o mesmo corpo.
Adorei o vestido de cor da alma, de seda selvagem dobrada como o fole de um acordeão e as tuas ancas.
Olhei com medo, agarrado em cada prega do tecido, numa viagem de infinitos desvios.
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