Estou sentado a observar o rio, fim de tarde, os últimos raios do sol tocam na levada e estende-se docemente pelo canal de água que vai a até à foz.
Na harmonia discreta e singela reparo numa mulher sozinha, solitária, parece que procura um destino novo, deduzo, também me observa, de soslaio.
Enfraquecem-me os ímpetos e uma grande tristeza nasce-me no olhar, eu sou um homem que se matou a si mesmo, continuando, no entanto, vivo.
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