quinta-feira, 30 de junho de 2022

Canapé-de-palhinha


Cheguei e foi-me servido um café em copo com gelo, o tempo foi passando e ela não aparecia.

Surgiu de surpresa, entrou com a elegância de sempre.
 
Como habitual sentou-se no canapé-de-palhinha, de costas direitas e entrelaçou com elegância os dedos das mãos e devagar deixou-as tombar sobre o regaço.
 
Ignorou-me friamente com o olhar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fantasias da escrita Tó